Qual "C", para ser?

Existem dois "C"s que assolam a mídia ultimamente de maneira, sutilmente, associada. O caos e a conciência. A consciência e o caos. Afinal, nunca saberemos ao certo quem iniciou-se primeiramente.

Assim, como uma profecia, o filósofo inglês Thomas Hobbes afirmou que "o homem é o lobo do homem", ainda no sec. XVII. E vem sendo, já que a própria consciência humana vem tornando a vida, em sua integridade, caótica e desesperadora.
Desse modo, já não é mais problema ler nos principais jornais do mundo como The NY Times, Le Monde ou El País, que o mundo sofre diariamente impactos ambientais em decorrência da ação humana. E, no mesmo raciocínio, problema também não é, ler que chove intensamente há cerca de 40 dias ininterruptos no estado de São Paulo; ou ainda que, em Petrolina-PE, onde eu vivo, há um rio espetacular, porém mal tratado pela comunidade civil, com dejetos, e pela prefeitura e órgãos de fiscalização, pelo descaso frente à problemática.
Ou seja, não importa se a notícia refere-se Nova York, Paris, Madri; São Paulo; ou a cidade que você mora. Odeio o truísmo, mas vivemos em uma aldeia global, num mundo globalizado. Todos nós estamos sentindo o caos oriundo da não consciência ambiental dos nossos antepassados. E agora, é nossa vez de tomar responsabilidades e evitar que tal questão ambiental intensifique-se para usufruirmos de uma atmosfera, no mínimo, razoável para se viver.
Qual o "C" você quer amplificar em sua vida? Aquele que lhe projeta ao caos, inserido-lhe em ilusões de que todos estamos bem, ou aquele que lhe remete à consciência crítica de uma vida frente à tópicos que necessitam de atitudes diárias e urgentes para uma modificação otimizada da sociedade? Não seja o lobo de si mesmo.